Foto: O vinho e o dinheiro.
Por: Dirceu Vianna Junior
Hoje vou falar a partir do meu ponto de vista de como o Vinho é visto no Brasil, principalmente nas regiões do Norte e Nordeste do país. Infelizmente, o Vinho não é tido como uma bebida tradicional no Brasil, principalmente se compararmos a países da Europa como a França, Portugal e Itália, que são países em que o vinho está presente de forma histórica nas suas refeições diárias e em todo o momento no cotidiano da vida dos moradores desses países. Pois bem, voltemos ao Brasil.... Além da falta cultural da bebida do Vinho, há ainda uma falsa ideia de que o Vinho é uma bebida elitizada e isso de fato não é verdade. Hoje em dia é possível encontrar vinhos de qualidade e que com certeza não irão desapontar o consumidor por valores totalmente acessíveis em torno de R$ 30, 00 reais e algumas vezes até menos que isso. É muito fácil encontrar bons vinhos Chilenos e Argentinos de safras boas e com preços muito acessíveis e além destes têm-se o produto nacional de qualidade que está evoluindo cada vez mais vindo do Sul do Brasil. Grandes Vinícolas da Serra Gaúcha como Casa Perini, Casa Valduga, Salton, Garibaldi, entre outras, produzem e oferecem ao consumidor produtos de muito boa qualidade e esses estão super acessíveis, diferentemente do que era no cenário a trinta, vinte anos atrás.
Outro fator que contribui muito para a falta de “culturalização” do Vinho no país é que há muitos “enochatos” por aí que gostam de complicar o mundo dos vinhos e consequentemente as pessoas acabam se afastando ou perdendo o interesse. Penso que o desafio hoje em dia é descomplicar o Vinho, torná-lo ainda mais interessante para aquelas pessoas que estão começando a se interessar pelo assunto. Pois só quem já tem um pouco de experiência nesse tema sabe que é um caminho sem volta, pois o mundo dos Vinhos é fascinante, apaixonante, rico em cultura e em muitas outras coisas. A seguir, eu coloquei um trecho de uma entrevista do Dirceu Vianna Junior (Master of Wine) cedida a revista EXAME e que fala justamente sobre isso que acabei de ressaltar, segue o trecho:
“O vinho é uma bebida fascinante. Por ser um tema multidimensional e abranger saúde, cultura, ciência, história e gastronomia, além de nos levar a viajar pelas regiões produtoras, o vinho pode gerar conversas muito interessantes. O que o vinho tem de melhor a nos oferecer é a sua capacidade de estimular uma boa conversa, capaz de reforçar velhas amizades e ajudar a encontrar novos amigos. A principal dica que dou ao consumidor é para não se deixar levar pelos “enochatos” e se prender a rituais, não tirar dúvidas e ter medo de experimentar. Aprecie cada garrafa como uma pequena peça de um grande quebra cabeça, que trará momentos prazerosos e divertidos a partir do momento em que você começar a montar as primeiras peças.
Fonte: https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/nao-precisamos-de-enochatos-diz-especialista-em-vinho/
“O vinho é uma bebida fascinante. Por ser um tema multidimensional e abranger saúde, cultura, ciência, história e gastronomia, além de nos levar a viajar pelas regiões produtoras, o vinho pode gerar conversas muito interessantes. O que o vinho tem de melhor a nos oferecer é a sua capacidade de estimular uma boa conversa, capaz de reforçar velhas amizades e ajudar a encontrar novos amigos. A principal dica que dou ao consumidor é para não se deixar levar pelos “enochatos” e se prender a rituais, não tirar dúvidas e ter medo de experimentar. Aprecie cada garrafa como uma pequena peça de um grande quebra cabeça, que trará momentos prazerosos e divertidos a partir do momento em que você começar a montar as primeiras peças.
Fonte: https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/nao-precisamos-de-enochatos-diz-especialista-em-vinho/
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