segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Avaliação pessoal do espumante Salton Classic Meio Doce 🇧🇷

Foto: Rótulo do espumante Salton Classic Meio Doce e seu aspecto visual (pelo autor).

A vinícola Salton nos presenteia com esse belo espumante da sua linha Classic, onde o mesmo é elaborado pelas uvas Moscato e Sain Émillon provenientes da bela Serra Gaúcha. 
O espumante possui a sua segunda fermentação em autoclaves (método Charmat), o que contibui para a exaltação das notas frutadas e do frescor da bebida, tornando-a mais leve, fresca, jovem, ideal para dias mais quentes. 
No visual apresenta um tom amarelo palha com reflexos brilhantes em uma tonalidade intensa de amarelo que tende ao dourado. As perlagens são finas, centralizadas e longevas, ressaltando a qualidade e o cuidado que o produtor teve em sua produção. 
No olfato exibe notas de frutas cítricas e tropicais como maracujá, abacaxi, carambola, kiwi, laranja, pêra e maçã verde. Além disso, notas de mel e flores brancas também são percebidas em meio as frutas. 
Na boca é delicado, saboroso, macio, refescante, leve e harmônico. As frutas permanecem intensas, a acidez traz frescor e as borbulhas fazem uma festa na boca. 
Harmoniza muito bem com doces, frutos do mar, aperitivos e petiscos, peixes e até mesmo com bolo de laranja. 
Cheers 🥂🇧🇷







4 comentários:

  1. Maravilhoso espumante👏👏👏👏

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  2. Fernando o aspecto visual do espumante é demais: um amarelo com "quedas" para um dourado brilhante. Nada como degustar e se surpreender com os espumantes brasileiros. Uma pena que os produtores não conseguem ou não querem difundir com políticas agressivas de marketing seus rótulos para os brasileiros, trazer mais brasileiros para degustar a nossa "marca" mais proeminente no mundo com prêmios e reconhecimentos. Costumo dizer que só falta o brasileiro conhecer os nossos vinhos! Saúde!

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    1. Bruno, concordo. É claro que em relação ao Marketing e investimento pesado em publicidade entram outros fatores que vão muito além do que a boa vontade dos produtores. Principalmente os pequenos produtores, ainda sofrem muito com os subsídios de produção e falta de apoio do Governo em relação aos tributos, impostos e investimento. Além disso, há ainda a luta contra o preconceito que infelizmente ainda há em relação ao vinho brasileiro, seja tranquilo ou espumante. Acredito que nós, podemos com essas ferramentas que temos, cooperar para quebrar esse preconceito e levar conhecimento ao público. É um trabalho de formiguinha, mas aos poucos vamos vencendo isso. E cada vez mais esse cenário vem sido mudado, nossos vinhos vem aos poucos ganhando cada vez mais espaço nas castas de restaurantes e nas prateleiras. Ainda há muito o que melhorar é claro, mas juntos podemos ajudar a transformar isso. Obrigado pelo comentário e fique a vontade para interagir sempre que quiser. Abraço e saúde! 🍷🍷

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    2. Sem dúvida Fernando! Concordo que cada grupo de interesse tem a sua parte em difundir a cultura do vinho, democratizá-lo, fazer acontecer. Mas a história do vinho no Brasil é muito jovem ainda e precisa ser maturada, lapidada e ter a participação, como disse, de todos os grupos de interesse. Quanto a política de marketing, eu falo das grandes indústrias como a Salton, por exemplo, os pequenos produtores são negligenciados no Brasil e não tem de fato subsídio e poder de barganha e ainda são boicotados pela oligopólio da indústria vitivinícola no Brasil. Mas concordo com você que as coisas, vagarosamente, estão mudando. Abraço!

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