Fonte: Jornal Valença Agora
1. Harmonize o vinho com o molho
Se você está preparando uma carne branca com molho, é mais interessante combiná-lo com o vinho. Se for um pomodoro, por exemplo, ou um molho de ervas, opte por um vinho tinto seco. Para que a bebida não tire o brilho do prato, escolha um rótulo mais leve e com um toque de acidez, como um Pinot Noir jovem.
Essa dica pode ser aplicada em qualquer receita que leve molho. Uma massa cuja cobertura seja feita de um queijo brie ou camembert pode ser acompanhada de um tinto com estrutura mediana, um Cabernet Franc ou um Merlot é uma bela pedida.
2. Equilibre o peso e o sabor da comida com do vinho
Um peixe cru ou grelhado, por exemplo, tem um sabor mais delicado e mais leve do que um risoto de frutos do mar, por exemplo. Assim, o primeiro pede um vinho mais leve e rico em aromas, como um Sauvignon Blanc, enquanto para a segunda opção você pode levar à taça um Chardonnay com passagem por carvalho.
O mesmo vale para carnes vermelhas. Um molho com carne moída ou uma carne de panela não muito condimentada não apresenta tanta gordurosidade ao paladar. Portanto, podem ser acompanhados de um Merlot ou até mesmo de um Cabernet Sauvignon sem carvalho. Já uma picanha assada com aquela espessa camada de gordura, além de mais peso na boca, apresenta sabor mais acentuado. Para elas, escolha um Tannat ou Syrah.
O importante é que o peso e o sabor do vinho acompanhem o da comida. Uma das maneiras de mensurar isso é observando a quantidade de gordura e condimentos do prato.
3. Observe o teor de sal
Ao mesmo tempo em que o sal pode suavizar alguns elementos de difícil combinação, como cogumelo, pode "brigar" com vinhos mais tânicos. Por isso, sempre que o sal estiver em destaque lembre-se dos espumantes brut ou demi-sec, pois o delicado açúcar residual ajudará no equilíbrio.
4. Combine pratos doces com vinhos doces
Assim como o sal é um elemento fundamental para a harmonização de vinhos, o açúcar também é. As sobremesas e doces em geral podem "mascarar" o caráter frutado da bebida, prejudicando a combinação e passando uma sensação amarga. Para evitar isso, o ideal é que você leve à taça um vinho igualmente doce.
Não precisa, necessariamente, ser um rótulo fortificado. Poder ser um delicioso colheita tardia, por exemplo. O importante é igualar o açúcar da bebida com o açúcar do prato.
5. Aposte na harmonização de vinhos por contraste
Lembra-se da dica dada acima? Ela se encaixa aqui. Pode parecer inusitado, mas combinar um vinho doce com um prato extremamente salgado (como o queijo gorgonzola) é delicioso.
Basicamente, há duas maneiras de harmonizar vinhos e pratos: por semelhança — como os vinhos doces com sobremesas — ou por contraste. Se você nunca experimentou a última, não sabe o que está perdendo!
6. Saiba utilizar a acidez a seu favor
Elemento importantíssimo quando falamos em harmonização de vinhos, a acidez pode trazer grandes benefícios para sua refeição. Em pratos com mais gordura, os ácidos do vinho limpam o palato e cortam o efeito pegajoso da comida.
Pratos ácidos também podem ser acompanhados por vinhos ácidos (é a semelhança descrita acima). Nesse caso, os sabores frutados e a doçura da bebida ficam realçados, enquanto a acidez suaviza.
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